A palavra eutanásia é sinônimo de um momento muito difícil, tanto para o animal, que está sofrendo com alguma doença grave e não possui mais chance de cura, como para a família, que está prestes a perder o bichinho de estimação.
O primeiro ponto diante de uma situação de doença grave é o bem estar do animal. A preocupação primordial deve ser com uma saída que mais vai trazer conforto para o pet e, muitas vezes, talvez a eutanásia represente a melhor opção.
Outro ponto a ser considerado é a possibilidade de risco para as pessoas ou outros animais com quem o bichinho doente convive. Algumas doenças são zoonoses e podem ser transmitidas para o homem.
Os veterinários costumam recomendar a eutanásia em casos bem específicos como impossibilidade total de locomoção, graves ferimentos causados por acidentes ou brigas, câncer terminal e doenças que não possuem cura.
Contudo, sempre é importante ouvir a opinião de um segundo ou terceiro profissional antes de tomar qualquer atitude - principalmente uma tão drástica quanto a eutanásia.
Quando o diagnóstico é dado é preciso sentar junto com a família inteira para conversar, preparar o psicológico de todos e tomar uma decisão, mas a única pessoa que pode autorizar o sacrifício é o dono, caso contrário, o veterinário não pode fazer nada.
Ao decidir pela eutanásia, certamente ocorrerá a vivência do luto. Ter a consciência de que era a melhor escolha é essencial para evitar o sentimento de culpa. É preciso pensar que tudo foi feito com a única intenção de aliviar o sofrimento do animal de estimação.
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