Como agir
O primeiro ponto é que se alguém viu o acidente com o cachorro ou gato, é importante verificar qual região do corpo foi mais atingida no momento do impacto, evitando causar lesões piores.
Cair da janela ou da laje pode causar ferimentos graves e merece atenção. Quanto antes o tutor reagir e realizar os primeiros socorros, maior a chance de recuperação.
O primeiro ponto é que se alguém viu o acidente com o cachorro ou gato, é importante verificar qual região do corpo foi mais atingida no momento do impacto, evitando causar lesões piores.
O cão pode ficar irritado com as dores. Se o animal estiver agitado, é possível improvisar uma mordaça de compressão com um cadarço ao redor do focinho (na região mais próxima dos olhos). Mas todo cuidado para não comprometer o quadro respiratório do pet.
Verifique se o pet está consciente e providencie suportes ou algum tipo de apoio pode ajudar a transportá-lo. Para prendê-lo pode ser usada uma corda ou cinto que passe sobre as regiões de ombro e coxa, garantindo que a região torácica e abdominal estejam livres.
Nesse caso é necessário comprimir o ferimento com um pano limpo para evitar perda excessiva de sangue, até que o socorro seja feito.
Tente movimentar o mínimo possível a coluna e os ossos do pet em geral. Outro fato a ser lembrando é que qualquer objeto que esteja atravessando a pele do animal não deve ser removido.
Leve-o para o mais próximo possível, para amenizar as consequências. Afinal, as lesões causadas por uma queda, por exemplo, podem ir de órgãos internos até fraturas múltiplas.
Altura de onde o animal caiu e a região do corpo que foi atingida são fatores totalmente relevantes para se dizer ao veterinário. Dependendo da condição clínica do animal, serão realizados exames de imagem para localização das contusões.
Certas lesões podem exigir correção por procedimento cirúrgico (ruptura de órgão, perfurações torácicas) ou procedimentos emergenciais (drenagem torácica e abdominal).
Uma queda de grandes alturas pode fazer com que os gatos apresentem a “síndrome do gato paraquedista”. Com isso, o felino tem mais chance de sobreviver, esticando braços e pernas para “voar” e cair com menor velocidade.
Nestes casos, as lesões são menores do que no caso nas quedas de altura pequena, à medida que quanto menor a distância do chão, o animal tem mais dificuldade para se reposicionar (o que não significa que gatos sejam imunes a quedas).
É fundamental o acompanhamento de um médico veterinário no socorro do pet para que a recuperação seja mais rápida e, quanto menos tempo o tutor levar para tomar os primeiros socorros, maior a chance de o animal sair ileso do acidente.