Você sabia que os pets também têm diabetes? Entenda a doença e como tratá-la

Beber mais água que o normal, excesso de urina, cansaço e fadiga são alguns sintomas da diabetes nos cães e gatos

Sabemos que o ser humano nem sempre consegue suportar todos os impactos do cotidiano. Estamos cientes de que, quando menos se espera, nosso corpo diz “senhor(a), tem algo de errado acontecendo aqui dentro”, ou, às vezes, ele simplesmente não avisa nada. Isso também ocorre com a diabetes, em algumas situações ela tem sintomas mais tímidos, em outros momentos eles vêm acentuados. Para os dois casos, é necessário conhecer este terreno habitável chamado corpo e, principalmente, ser sensível o suficiente para perceber seus alertas.

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Com nosso animalzinho de estimação não é diferente, é preciso atenção e cuidado para tratar doenças como a diabetes . A prevenção está correlacionada com o conhecimento da doença e com a percepção astuta, só ela é capaz de detectar indícios. Afinal, se nós mesmos encontramos, por vezes, dificuldades em enxergar nossos próprios sintomas, imagine diagnosticá-los em alguém tão indefeso como os animais.

A diabetes é mais comum entre os cães de meia idade, idosos e cadelas
Foto: reprodução shutterstock
A diabetes é mais comum entre os cães de meia idade, idosos e cadelas

A diabetes, doença tão popular, é ocasionada por uma falha na produção de insulina, hormônio responsável por processar a glicose que entra no sangue. Sem a glicose, molécula de carboidrato que disponibiliza energia, nosso corpo não é capaz de realizar algumas ações importantes, como processar compostos orgânicos presente nos alimentos e garantir a reprodução saudável das células. Ela é séria, nos adultos e nos animais, e exige tratamentos específicos.

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Diabetes nos animais

Entre os cães, é mais comum nos de meia idade, idosos e cadelas. Os gatos também estão sujeitos a desenvolver a doença, entretanto a probabilidade é maior entre os machos castrados. Ambos independem de raça. A doença é caracterizada por dois tipos:

Tipo 1           

  • É dependente de insulina;
  • Acontece quando o próprio corpo se responsabiliza por destruir os depósitos onde produz a insulina;
  • Este tipo, na maioria dos casos, acontece nos cães.

Tipo 2 

  •  O pâncreas consegue liberar insulina, mas o organismo resiste a ela;
  • Não permite que a insulina funcione corretamente;
  • Este tipo é mais frequente em gatos.

Em ambos o sintoma mais comum é o excesso de urina, chamado de poliúria. Isto se dá, pois, sem a insulina fazendo seu papel, os rins não conseguem absorver a molécula de glicose e o animal passa a urinar mais que o costume. Outro sintoma é a maior ingestão de água e, em casos mais extremos, aumento do cansaço e fadiga do pet. “A meta do tratamento da diabetes é minimizar os sinais clínicos da doença, o risco de hipoglicemia e o desenvolvimento de complicações em longo prazo”, afirma Daniela Baccarin, médica veterinária, associada da Comac.

O tratamento pode ser dividido em duas etapas:

  1. A primeira parte determina a dosagem correta de insulina, bem como uma rotina diária adequada, que vá de acordo com as especificidades de cada caso;
  2. A segunda etapa é a manutenção da primeira. É necessário o cumprimento de todos os requisitos impostos pelo veterinário, além do monitoramento regular do animal. Só assim será possível acompanhar a evolução do tratamento e planejar as adaptações necessárias para sua rotina. 
Foto: reprodução shutterstock
É necessário acompanhamento regular do veterinário para que sejam feitas todas as alterações necessárias no tratamento


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É importante ressaltar que, para que os métodos sejam eficazes, é necessário que o tutor o siga de maneira pontual. Um aliado interessante é o conhecimento! Pesquisar sobre a diabetes, entender seus princípios e sempre pedir orientação para um veterinário de confiança. Além disso, fazer o possível para que o pet tenha uma rotina saudável, com alimentação equilibrada, bem-estar e muito amor e carinho, já que estes fatores também influenciam no controle glicêmico.