5 curiosidades sobre filhotes de cães e gatos que você precisa saber

Esqueça aquele papo de adotar um cão ou gato com apenas 45 dias de vida; o ideal para que o pet seja dócil gira em torno de dois meses para mais

Filhotes , sejam de cães ou de gatos, conquistam o coração de quem os conhece. Pequenos, fofos, e necessitados de atenção, os filhotinhos precisam do cuidado da mãe durante mais tempo do que muitos tutores imaginam, e, além disso, muitos deles fazem xixi e cocô em lugares errados por não terem controle total de seus músculos.

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Essas são só algumas das curiosidades desconhecidas sobre os filhotes . Separamos sete itens que novos ou futuros tutores nem imaginam sobre seus cães e gatos bebês, mas são informações que podem ajudar na hora de conhecer melhor seu amigo de quatro patas.

Filhote de cachorro fofo
Foto: shutterstock
Filhote de cachorro fofo


Xixi e cocô nem sempre são propositais

Adotar um cão filhote implica em ensiná-lo muitas coisas, dentre elas onde fazer xixi e cocô. Mesmo aprendendo o lugar correto, às vezes eles podem deixar escapar suas necessidades no lugar errado. Quem explica o motivo disso acontecer é a veterinária Milena Guimarães. “os músculos do esfíncter anal (por onde saem as fezes) e o, do esfíncter uretral (por onde sai a urina) só se fortalecem depois de 4 meses ou até mais. Por esse motivo eles defecam e urinam por todos os lugares.”

Milena dá algumas dicas para lidar com a situação. “No começo e interessante deixar uma área grande como ‘banheiro’, e ir ensinando com paciência onde se deve urinar e defecar, sem traumatizar o pet ”, conta. Caso ele seja traumatizado, a consequência pode trazer graves problemas ao animal. “Ele pode entender que não é agradável urinar e defecar, ao invés de entender que o lugar que é errado, e isso faz com que ele segure”, finaliza.

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Até os dois meses de vida os filhotes precisam da mãe


Machos e fêmeas fazem xixi agachados

Os machos só começam a levantar a perna para urinar quando certos hormônios começam a circular em sua corrente sanguínea no caso dos cães . A veterinária conta que por isso, muitos tutores optam por castrar o pet quando ainda é bem filhotinho. “Temos que colocar em mente que a castração precoce faz evitar que os machos marquem território, mas a falta do hormônio circulante poderá desenvolver problemas ortopédicos futuros.”

Não adote um filhote muito novo

Segundo a veterinária, é sempre bom esperar mais do que os “recomendados” 45 dias de vida que muitas pessoas acreditam ser a idade ideal para adotar um novo pet. “O correto é escolher um filhote com idade entre 7 e 12 semanas. A diferença parece ser pouca, mas a partir de 7 semanas eles começam a ter mais noção de higiene e hierarquia (correção), coisas que aprendem com a mãe e brincando com os irmãozinhos”, explica.

Esse tempo ajuda na formação de “noção” do animal , que vai perceber que certas brincadeiras não são legais.  “Ele levará mordidas e descobrirá que elas doem. Isso evita brincadeiras brutas com os futuros tutores”, conta.

Os dentes dos animais bebês também caem

Assim como os humanos, filhotes de animais também trocam a dentição. “Os dentinhos nascem a partir de 3 semanas de vida e começam a ser trocados com 4-7 meses de vida e os gatos, com 7 meses”, diz Milena. E, assim como nós, eles também sentem certo desconforto durante o nascimento e a troca dos dentes.

“Até os dentinhos serem trocados, a gengiva irá coçar, por isso é importante sempre ter brinquedos condizentes a ração e porte”, conta, alertando sobre os perigos de brinquedos muito duros. “Um cão da raça Pit Bull não tem a mesma formação bucal e delicadeza de um Spitz. Brinquedos mais duros podem machucar um cãozinho mais delicado e brinquedos mais molinhos podem ser destruídos por um cão mais rude, além de poderem ser ingeridos e causarem problemas futuros.”

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Ter cuidado com objetos pequenos é importante



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Cuidado com objetos pequenos e tóxicos

Bebês adoram colocar coisas na boca para conhecerem o mundo, e com os animais de estimação não é diferente. “Por isso temos que ter muito cuidado ao deixar pequenos objetos, linhas ou produtos tóxicos pela casa, assim evitando acidentes.” Com gatos isso também é importante. Por mais que os bichanos sejam mais seletivos com o que colocam na boca, eles raramente conseguem cuspir por causa da aspereza de sua língua.