Depressão pós-canina é como a pós-parto; saiba identificar

As ocorrências de depressão pós-caninas estão ligadas aos cuidados de um filhote e são mais comuns do que se imagina

Não aja por impulso

Quando se pensa em adotar, comprar ou mesmo quando se ganha um filhote de presente, o que vem a mente de algumas pessoas são momentos de brincadeira e alegrias de se ter um cão fofo em casa. O problema é que nem todo mundo pensa nas adversidades, limitações e responsabilidades de ter um animal de estimação.

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Não é tão simples

Sensação de impotência, tristeza, irritabilidade e até mesmo de ausência de privacidade são muito similares aos sintomas da depressão pós-parto. Cuidar de um filhote pet pode ser tão emocional e difícil quanto ter um bebê. Os sintomas mais comuns são:

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Ansiedade

A pessoa passa a ficar mais agitada e percebe que tudo que se relaciona ao cãozinho dá certa tensão ou desconforto.

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Irritabilidade

Coisas que são simples podem tirar a pessoa do sério e se tornam extremamente chatas e, muitas vezes, mais difíceis do que deveriam ser.

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Frustração

A sensação de que nada está dando certo é frequente e até pensamentos de que não se é capaz de assumir essa responsabilidade no momento.

Ausência de privacidade

Sentir que não é mais possível fazer as coisas sozinho, já que o cãozinho requer total atenção o tempo todo e, em alguns casos, segue o tutor por todos os lugares.

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Não conseguir dormir

Quando filhote, os cães têm uma carência maior de alimentação e cuidados. Muitos choramingam durante a noite e precisam ser alimentados em intervalos curtos, fazendo o tutor acordar e ficar atento durante a noite. Bate a sensação de fadiga e de que o cão é o culpado por não o deixar descansar.

Como resolver ou lidar com a depressão pós-canina?

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Primeiro passo

É preciso ter calma! Essas sensações não são permanentes e vão aos poucos ficando esporádicas. Quando menos perceber o cãozinho já cresceu e está bem mais independente. Ao chegar pequenino, indefeso e cheio de necessidades, pode até parecer que ele será um fardo, mas com o passar dos dias, vem o afeto e o carinho mostrando que esta é uma mudança e uma adaptação para ambos.

Segundo passo

Não guarde sentimentos para si! Procure um médico, até mesmo o veterinário, para contar possíveis angústias. O profissional poderá ensinar meios mais fáceis para realizar as tarefas simples e até mesmo técnicas de adestramento que vão aliviar alguns afazeres cotidianos.

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Ter um cãozinho é uma grande responsabilidade

Essa deve ser uma decisão consciente e muito bem pensada. Um animal não é lazer, são companheiros que precisam de carinho, atenção, afeto e cuidados. É quase como ter um filho: terá gastos com medicamentos, conforto e higiene.

Procure ajuda

A depressão pós-canina é um momento desagradável, mas que será substituído por muito amor e carinho. Pode parecer difícil no começo, mas ter um pet recompensa qualquer responsabilidade. Caso os sintomas não mudem com o tempo, busque ajuda com um médico para um tratamento. Abandonar o animal não deve ser uma opção!

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