Torção gástrica em cães

Um problema muito comum em cachorros de grande porte, muitas raças, como Dogue Alemão e São Bernardo, sofrem com esta condição que, se não for diagnosticado rapidamente, pode levar o cachorro à morte.

O maior vilão

Quantidades exageradas de alimentos, velocidade de ingestão deles e a prática de exercícios logo após a alimentação são fatores que predispõe a dilatação do estômago seguida da torção deste órgão em seu próprio eixo levando ao comprometimento da vascularização gástrica.

Se não for socorrido, o pet pode falecer

É um quadro agudo e emergencial que pode levar o paciente a óbito entre 6 e 12 horas caso não seja diagnosticado e receba implementação de uma estratégia terapêutica.

Como diminuir os riscos

Fracione a quantidade de ração, evitando que o animal faça apenas uma refeição ao dia. Duas ou três porções diárias é o ideal.

Cuidado ao oferecer água ao pet

Diminua a quantidade de líquidos ingeridos de uma só vez, inclusive na hora das refeições. Água oferecida em mangueiras faz com que o animal acabe ingerindo ar junto, levando a distensão estomacal.

Dê ração de qualidade

Rações pobres em fibras e com altas taxas de fermentação como amido, grãos e alimentos ricos em hidrato de carbono devem ser evitados para compor a dieta do animal.

Sem exercícios logo após as refeições

Evite que o animal se exercite após as refeições, ou após tomar muita água. Nada de atividades físicas que exigem muito esforço, como correr e pular.

Sintomas

A distensão abdominal é marcante porque o acúmulo de gases faz com que esta parte do animal aumente cada vez mais causando um desconforto. O cão ainda pode apresentar dificuldade respiratória, excesso de salivação, aumento da frequência cardíaca, tentativas de vômito, flatulência, palidez de mucosas orais e oftálmicas e apatia.

Para grandões e para baixinhos

Animais de raças grandes são predispostos por causa da anatomia, em que o tórax e a cavidade abdominal são bastante profundos, e isso agrava a ocorrência desta patologia nestas determinadas raças. Animais menores podem ser acometidos, mas é incomum.

A torção gástrica é muito perigosa

A doença é muito perigosa e precisa ser prevenida ao máximo. Apenas 60% dos cães tratados sobrevivem a ela. Caso seja o tutor de um cão de grande porte, é importante entender sobre a doença e como lidar com ela, especialmente antes que aconteça.