Seu pet não precisa usar máscara de proteção; saiba por quê

Colocar a máscara de proteção nos bichinhos pode ser prejudicial. Especialista explica os riscos que esse hábito pode trazer para a saúde do seu pet

Foto: Divulgação
Muitas pessoas estão preocupadas que os animais de estimação possam ser contaminados ou transmitam o coronavírus


Em tempos de pandemia , todo o cuidado é pouco. Passar álcool em gel, usar máscara ao sair de casa, higienizar todos os produtos vindo de fora são cuidados essenciais para reduzir os riscos de contaminação pelo  coronavírus . Contudo, nem todas as medidas de proteção que são boas para os seres humanos devem ser aplicadas aos animais.

Volta e meia aparece na Internet algum meme ou imagem fofa de animais usando máscaras de proteção e algumas pessoas começaram colocar esses assessórios em seus b ichinhos de estimação . Porém, a medida ao invés de ajudar acaba sendo prejudicial à saúde dos bichinhos, conforme explica Adriana Souza dos Santos, veterinária clínica geral da AmahVet. 


“Os animais não estão preparados para usarem máscara e as do mercado são desenvolvidas para humanos, causando desconfortos, incômodo, além do que não existe comprovação científica de que eles sejam transmissores ou se contaminem com Covid-19”, explica. 

Ela acrescenta: “A rotina do pet não deve ser drasticamente alterada, claro que seguimos o protocolo profilático da Organização Mundial de Saúde (OMS) para que evitar locais aglomerados, mas se o tutor não está infectado com a doença pode manter os passeios regularmente, evitando o contato social com outros tutores”.


Quais os problemas o animal pode ter se usar a máscara? 


Ao usar máscaras de proteção os pets podem ter alergias do contato constante do tecido no focinho. Pode também acontecer acidentes, como o animal se asfixiar ou engolir a máscara.  

Cuidados com o pet caso o tutor tenha coronavírus


Se o tutor estiver em quarentena pré determinada pelo médico, é bom evitar o passeio com o animal para não ter exposição em ambientes públicos. Também se recomenda evitar o contato com o animal, como beijos, carinhos após espirrar e/ou tossir, pois mesmo que outro familiar leve o animal para passeio, este poderá levar em seu pelo o vírus do tutor infectado. 

"Pode passear na rua e nos parques, mas com todos os cuidados e medidas profiláticas e na companhia do tutor não acometido pela doença, apenas não tenha contato direto com seu pet e outros pets nos parque, praças ou na rua. Já animais podem ter em seu pelo o vírus do COVID-19 de tutores infectados. O ideal é limpar as patas do animal com spray próprio para pet ou pano umedecido com sabonete neutro", recomenda.