Cachorro tem autismo? Entenda os sinais

Estudo indicam que certos comportamentos nos cães podem indicar que o pet pode ter autismo e o tutor saber identificar e lidar com a condição faz toda a diferença na qualidade de vida do pet.

O que é autismo?

Em seres humanos o autismo se manifesta em variados graus, sendo observadas mudanças no modo de se relacionar com o mundo. Pode não responder ao próprio nome, ouvir de forma seletiva, preferir ficar sozinho, não interagir muito ou demonstrar poucos sentimentos. Problemas de coordenação e hábitos repetitivos também são sinais.

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Sinais de autismo em cães

Entre os sinais mais evidentes de um possível autismo é a prática de perseguir a própria cauda sem parar. Mostrar angústia com mudanças na rotina e dificuldades de adaptação. Alta sensibilidade à luz ou contato/carinho. Ansiedade social e mostrar medo ou agressão ao interagir com cães ou pessoas fora do convívio diário.

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Diagnóstico

Não existe nenhum teste conclusivo que os cães de fato tenham autismo e, ao notar qualquer sinal, é importante que o tutor leve o pet a um médico veterinário para uma avaliação. O comportamento pode ser uma mania do pet ou estresse devido à alguma mudança de hábito.

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O que o tutor deve prestar atenção?

A frequência de comportamentos atípicos, pouca ou falta de interação com outros cães ou pessoas são sinais – especialmente se o cão é, normalmente, simpático e receptivo. Pode ser uma síndrome sensorial em decorrência de depressão, ansiedade, agressividade, problemas de ajustamento e timidez. É preciso discernir os casos.

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Busque um especialista

Ao demonstrar medo ou insegurança perante certos indivíduos é indicado recorrer a um especialista para entender exatamente o motivo da alteração do comportamento do cachorro.

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Como lidar com o cão autista

Mesmo que o pet não tenha sido diagnosticado com autismo, mas se notam sinais claros, o tutor deve procurar ajuda e tentar melhorar o tratamento, para que ele se sinta mais acolhido. Observar o que está causando as mudanças e evitar ao máximo a exposição a esses fatores.

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Companheirismo

Evite mudanças drásticas e repentinas na rotina (como a mudança de casa), isso exige uma grande adaptação do animal e pode piorar a situação. Mesmo sendo um problema de saúde, o autismo não deve ser considerado uma doença e o pet precisará de muito carinho para se sentir confortável. Não o deixar muito tempo sozinho e fazer caminhadas pode ajudar, também respeite o espaço dele.

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Psicologia animal

Apesar de não haver tratamento, a psicologia animal é bastante positiva e benéfica para melhorar o relacionamento do pet com pessoas e outros animais, além de deixá-lo mais aberto e confiante para diferentes situações.

Raças mais propensas

Comportamentos associados ao autismo são mais comuns em machos e, devido a alguns fatores de DNA, a raça Bull Terrier é mais propensa ao autismo. Entenda mais no link!

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