O que todo tutor precisa saber sobre pulgas e carrapatos

Encontrados em ambientes internos e externos, esses parasitas oferecem risco para animais e pessoas

A presença de parasitas no corpo dos animais pode causar paralisias
Foto: shutterstock
A presença de parasitas no corpo dos animais pode causar paralisias

Pulgas e carrapatos seguem entre as maiores preocupações dos tutores e não é por acaso. Presentes em áreas urbanas e rurais, esses parasitas conseguem se instalar em praças, jardins e até dentro de casa, trazendo risco não apenas para os pets, mas também para os humanos.

“A gente precisa entender que não existe ambiente 100% livre desses parasitas. O risco está presente tanto em áreas rurais quanto em grandes cidades, e a prevenção contínua é a forma mais eficaz de proteger cães e gatos”, afirmaKathia Soares, veterinária da MSD Saúde Animal.

Ambiente urbano não é proteção

A falsa impressão de segurança nos grandes centros é um dos erros mais comuns. Parasitas chegam às casas em roupas, sapatos, visitas e até em outros animais da vizinhança. Mesmo pets que não saem de casa precisam de proteção regular.

Riscos o ano inteiro

Embora o calor favoreça a reprodução, o frio não elimina o problema.

“Pulgas procuram locais fechados e aquecidos no inverno”, explica Kathia. Isso significa que o risco permanece mesmo nos meses mais gelados.

Receitas caseiras 

O vinagre, frequentemente citado em vídeos e postagens, não elimina pulgas e ainda pode fazer mal ao animal. A recomendação é usar apenas produtos com eficácia comprovada.

Pulgas e carrapatos também afetam humanos

Em casos de infestação, não é raro que pessoas, especialmente crianças, sejam picadas. Além do incômodo, há o risco real de transmissão de doenças.

Parasitas se multiplicam rápido

Uma única pulga pode colocar até 50 ovos por dia. Em semanas, o ambiente pode estar totalmente contaminado, com larvas escondidas em tapetes, sofás e frestas.

Doenças graves são uma ameaça real

Erliquiose, babesiose, febre maculosa e micoplasmose estão entre os problemas que podem surgir quando a prevenção não é feita corretamente. 

“Considerar o problema apenas um incômodo coloca a saúde do pet em risco”, reforça a veterinária.

A maior parte da infestação está no ambiente. Isso explica por que, mesmo após retirar pulgas visíveis do pet, o problema continua.

“A prevenção deve ser constante. Antiparasitários não são apenas tratamentos, mas ferramentas de proteção diária”, afirma Kathia. 

Produtos de longa duração quebram o ciclo de vida dos parasitas e reduzem drasticamente o risco de infestação.