
A Prefeitura de Belo Horizonte anunciou, nesta quarta-feira (12), durante coletiva de imprensa, a abertura de uma investigação para apurar as circunstâncias das mortes da chimpanzé Kelly e da leoa-branca Pretória.
Os dois animais morreram em dias consecutivos no Zoológico da cidade, após procedimentos que exigiam anestesia.
“Temos compromisso com esses animais, e nossa preocupação é a mesma da população. Queremos entender o que aconteceu e, para isso, vamos acionar todos os canais do zoológico”, afirmou o prefeito Álvaro Damião (União Brasil).
De acordo com o prefeito, Kelly, uma chimpanzé de 27 anos que havia chegado a Belo Horizonte há cerca de 40 dias, apresentava problemas no útero e estava sob observação veterinária.
O animal veio do zoológico de Sorocaba e ainda não havia sido exibido ao público.
Kelly sofreu uma parada cardiorrespiratória enquanto era sedada para um procedimento médico fora do zoológico. A expectativa de vida de chimpanzés varia entre 50 e 60 anos em cativeiro.
"Foi feito tratamento durante um tempo aqui em Belo Horizonte, e ela ia fazer uns exames fora do zoológico. Para fazer esses exames, tinha que passar por uma anestesia, e ela não suportou a anestesia e acabou falecendo", disse.
A morte de Kelly foi confirmada poucas horas depois de a prefeitura informar a morte de Pretória, uma leoa-branca que não resistiu à anestesia durante um tratamento odontológico.
“O animal apresentava uma fratura coronal nos dentes caninos inferiores, com exposição e possível necrose da polpa dentária, ocorrida no Zoológico de origem", informou a administração municipal.
O prefeito destacou que a apuração sobre os dois casos será rigorosa.
"A nossa principal preocupação é dar qualidade de vida para os animais que habitam nosso zoológico. Entretenimento e lazer são consequência", disse Álvaro.