Cachorros fantasiados
Facebook/Reprodução
Cachorros fantasiados "disputam" petisco em roleta

Um vídeo inusitado e encantador tem chamado a atenção nas redes sociais: nele, um grupo de cachorros aparece usando fantasias com cocares, sentados em semicírculo, aguardando ansiosamente o momento em que seu tutor gira uma  roleta para decidir quem receberá o próximo petisco.

A cena, além de fofa, chama a atenção pela disciplina dos pets. Todos permanecem atentos e focados na roleta, como se realmente entendessem a dinâmica do jogo.

Ao longo do vídeo, o tutor gira a roleta duas vezes, e os cães observam o ponteiro parar, mas é na terceira rodada que um deles rouba a cena: ao ver que a roleta está prestes a parar, o cachorro estrategicamente estica a patinha e a encosta na roleta, fazendo com que ela pare exatamente nele.

Brincadeiras com pet

Passear e brincar com o pet o fará gastar energia e se distrair, o que pode solucionar o problema dos latidos
Pixabay
Passear e brincar com o pet o fará gastar energia e se distrair, o que pode solucionar o problema dos latidos

Quando os pets chegam na terceira idade, eles também necessitam estimular suas habilidades cognitivas, exercitar a paciência, a memória e desenvolver o raciocínio lógico para  evitar o sedentarismo e o surgimento de demência durante o envelhecimento.

Por isso, veterinários recomendam que os tutores mantenham o hábito de brincar com seus animais de estimação nessa fase da vida. Isso ajuda a promover o bem-estar físico e mental dos companheiros de quatro patas mais velhos.

“Muitos pensam que, ao chegar a certa idade, os animais precisam diminuir o ritmo, mas é o contrário. Brincadeiras e práticas que estimulem o pet a manter-se ativo são muito bem-vindas. A única diferença é que elas devem ser adaptadas conforme as limitações individuais e físicas do animal, respeitando suas particularidades, além de outras comorbidades que o animal possa ter”, explica Marina Meireles, veterinária do Nouvet, centro veterinário de nível hospitalar em São Paulo.

Quais brinquedos utilizar com os animais

Uma das opções unânimes de brincadeiras, tanto para cães quanto para gatos, são os quebra-cabeças. O brinquedo tem compartimentos em que se esconde o petisco, estimulando o cachorro a encontrá-los mexendo nas peças com a pata ou o focinho. Já para gatos, o brinquedo pode incluir bolinhas ou itens que se movem e desafiam o animal para a caça e a recompensa.

Outra atividade interessante é o esconde-esconde. Além da brincadeira entre humano e animal, é possível esconder petiscos e ração pela casa e estimular o cão a usar o faro para achá-los; para os gatos também, pois eles possuem um ótimo faro e visão para a caça, além de serem fascinados por petiscos. Ainda dá para transformar a brincadeira toda em uma caça ao tesouro, escondendo brinquedos e entregando recompensas em forma de comidinhas.

Brincadeiras para os gatos

A especialista explica que, em caso de dúvidas ou falta de tempo para investir em uma brincadeira específica, o básico funciona muito bem, principalmente para gatos.

“Deixar à disposição arranhadores e escaladores pela casa é uma prática incentivada, assim como usar varinhas com penas para entretê-los. Mas é importante mover os escaladores a uma altura confortável e que não exija muito do animal”, comenta a veterinária Marina Meireles.

Brincadeiras para os cachorros

Com os cães, brinquedos simples, como bolinhas e ursinhos, também mantêm a atividade em dia e favorecem a longevidade. A veterinária destaca, entre os brinquedos interativos, os mordedores recheados com petiscos, que deixam o pet entretido enquanto tenta ‘caçar’ a comidinha, estimulando o faro, o instinto, e evitando o estresse, o tédio e a ansiedade. 

“No geral, o ideal é que sejam evitadas atividades que exigem muito do físico, como pular ou realizar corridas com obstáculos, pois podem levar a quedas e lesões. No restante, estão liberadas diversas brincadeiras e acessórios que ajudam o pet a tornar sua longevidade uma jornada divertida e saudável. Sempre usando como base as recomendações do veterinário e respeitando os limites e tempo de cada pet, é claro”, complementa Marina.

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