
Para muitas crianças, um cachorro é um companheiro de brincadeiras e fonte de afeto. Mas para Raelynn, uma garota que convive com diabetes tipo 1, sua labradora Spy é muito mais que uma pet – é uma verdadeira guardiã. Spy foi treinada como cão de alerta médico e tem uma função vital: detectar alterações nos níveis de glicose da menina antes mesmo que um monitor convencional soe o alarme.
O diabetes tipo 1 é uma condição autoimune que impede a produção de insulina, podendo causar quedas ou picos perigosos de açúcar no sangue. Níveis extremamente baixos de glicose podem levar a sintomas como tremores, tontura, suor excessivo e, em casos graves, convulsões ou até mesmo óbito.
No entanto, Spy, com seu olfato apurado, identifica mudanças químicas no corpo de Raelynn antes que a situação se torne crítica. Quando algo está errado, a cadela pula sobre a menina, sinalizando que é hora de agir. Após cada alerta bem-sucedido, ela é recompensada com petiscos e carinho – uma forma de reforçar seu instinto protetor.
O nariz canino é capaz de detectar odores em concentrações mínimas. No caso de cães como Spy, eles são condicionados a reconhecer alterações no cheiro da saliva, suor e pele associadas a níveis anormais de glicose.