
Você já pensou quantos cães existem apenas no Brasil? Um estudo divulgado pela WordAtlas apontou que os Estados Unidos possuem a maior população de cães do mundo, com 75,8 milhões de animais. Segundo a pesquisa, o Brasil ocupa o segundo lugar, com 35,7 milhões.
Outros países também apresentam números expressivos, refletindo tanto o amor pelos animais quanto desafios relacionados a cães de rua e controle populacional.
10º lugar: Romênia (4,1 milhões)
A Romênia enfrenta uma polêmica em relação às grandes populações de cães de rua. O problema teve início nos anos 1980, quando a urbanização forçou muitas famílias a abandonarem seus animais. Desde então, a quantidade de cães cresceu de forma descontrolada. Em 2013, um incidente envolvendo um menino atacado por cães reacendeu os debates sobre o controle desses animais, resultando em políticas de abate criticadas por organizações de defesa dos direitos dos animais.
9º lugar: França (7,4 milhões)
Com 17 cães para cada 100 pessoas, a França está entre os países com maior densidade de animais de estimação. Embora o país tenha leis que exigem a identificação eletrônica dos cães desde 1999, cerca de 100 mil animais são abandonados todos os anos. Além disso, 60 mil cães de raças valiosas são furtados anualmente. Apesar desses desafios, a raiva foi praticamente erradicada devido a políticas rigorosas de vacinação.
8º lugar: Argentina (9,2 milhões)
O crescimento econômico da Argentina impulsionou o aumento do número de cães de estimação. O mercado pet também se expandiu rapidamente, e muitas cidades permitem a presença de animais em apartamentos. Poodles, labradores e pastores alemães são as raças mais populares. Cerca de 16% dos tutores adotam cães resgatados das ruas. O governo incentiva a posse responsável, promovendo campanhas de vacinação e castração.
7º lugar: Índia (10,2 milhões)
Os cães de rua na Índia se tornaram parte do cotidiano das cidades. Diferente de outros países, o abate desses animais é fortemente criticado pela população. O governo implementou programas de castração e vacinação, como o ABC-AR, que reduziu significativamente os casos de raiva e mordidas em algumas regiões. Em Jaipur, a população de cães de rua caiu 50% entre 1995 e 2014.
6º lugar: Filipinas (11,6 milhões)
O país ocupa o quarto lugar no mundo em mortes humanas relacionadas à raiva. Durante anos, a resposta governamental foi a eutanásia em massa, gerando críticas internacionais. Hoje, organizações como a Humane Society International colaboram com veterinários locais para promover vacinação e esterilização, buscando uma abordagem mais humanitária para o problema.
5º lugar: Japão (12,0 milhões)
No Japão, a vida corrida desestimula a parentalidade, tornando os cães uma alternativa popular. O número de pets no país supera a quantidade de crianças. O mercado pet movimenta cerca de US$ 10 bilhões anualmente, oferecendo serviços como spas e cafés temáticos para animais.
4º lugar: Rússia (15,0 milhões)
A Rússia possui uma grande população de cães domésticos e de rua. Durante o período soviético, esses animais eram utilizados em experimentos científicos e no setor têxtil. Com a melhoria econômica nos anos 1990, a quantidade de cães aumentou. Um fenômeno curioso é o dos "cães do metrô" em Moscou, que aprenderam a utilizar o transporte público para se deslocar entre os bairros em busca de comida.
3º lugar: China (27,4 milhões)
A China apresenta uma das maiores populações de cães do mundo, tanto de estimação quanto de rua. Nos anos 1980, possuir um cachorro em Pequim era visto como uma influência ocidental e proibido. Com a flexibilização das leis, a quantidade de animais cresceu rapidamente. O país também tem um dos maiores mercados pet do mundo.
2º lugar: Brasil (35,7 milhões)
A crescente classe média brasileira e a queda nas taxas de natalidade impulsionaram o aumento de animais de estimação. Cerca de 50% dos lares possuem ao menos um cão. Em 2013, o mercado pet brasileiro faturou R$ 15,2 bilhões, crescimento de 7,3% em relação ao ano anterior.
1º lugar: Estados Unidos (75,8 milhões)
Os Estados Unidos lideram a lista, com uma enorme população canina. O país conta com parques exclusivos para cães, uma indústria de cuidados especializada e leis rigorosas sobre a posse responsável. Algumas cidades adotam legislações específicas para raças consideradas perigosas, como pit bulls, devido a casos de ataques registrados.