
Quem assistiu ao filme Ainda Estou Aqui, que concorre a três prêmios no Oscar, provavelmente ficou impressionado com a atuação de Pimpão , o cãozinho que encanta o público com sua presença. Mas por trás da “performance” de Ozzy, como é seu nome verdadeiro, há uma série de esforços e cuidados especializados para garantir que o animal brilhasse na tela.
A missão começou com o desejo do diretor Walter Salles de encontrar um cachorro com uma aparência natural e expressiva, que não fosse apenas “robotizado”. Além disso, o diretor queria que o animal aparecesse em duas fases de idade, o que levou à escolha de dois cães da raça Jack Russell Terrier: Ozzy, o protagonista, e seu irmão Suri, que serviu em algumas cenas.
As gravações, que inicialmente estavam programadas para começar em um mês específico, sofreram um adiamento de seis meses. Isso exigiu a substituição dos filhotes, que cresciam rapidamente, resultando na escolha final de Ozzy como o cão principal. Para criar a aparência de um cachorro abandonado, a equipe aplicou uma maquiagem especial, usando rímel preto e areia para dar a ilusão de sujeira.
No set, Ozzy recebeu cuidados minuciosos: com veterinários presentes durante as filmagens e uma sala climatizada preparada especialmente para ele, o cãozinho tinha todo o conforto necessário entre as cenas. Durante a filmagem de cenas com outros atores, como o jovem Guilherme Silveira , que se tornou muito próximo de Ozzy, a treinadora usou petiscos e afeto para fazer com que o animal se conectasse com os colegas de elenco.