Com a chegada do período de recesso de fim de ano, muitas famílias aproveitam para viajar e incluir seus animais de estimação na programação. Porém, para garantir uma experiência tranquila e segura, tanto para os tutores quanto para os pets, é essencial adotar medidas específicas.
Thais Preisser Pontelo, coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, orienta sobre os cuidados necessários ao planejar viagens com cães e gatos. Confira a seguir!
Avaliação veterinária é o primeiro passo
Antes de qualquer viagem, é fundamental levar o pet ao veterinário para uma avaliação completa. "É imprescindível obter um atestado de saúde, emitido por um médico veterinário, que certifique que o animal está apto para viajar. O documento também deve atestar que as vacinas estão em dia, incluindo as polivalentes (V8 ou V10) e a vacina antirrábica, além de confirmar o controle contra parasitas", explica Thais.
Para viagens interestaduais, o atestado sanitário e a carteira de vacinação atualizada são obrigatórios, mesmo em trajetos realizados em veículos próprios. Já em viagens internacionais, as exigências são mais rigorosas, e é necessário verificar os requisitos específicos de cada destino.
Segurança no transporte
O uso de uma caixa de transporte adequada é essencial. Além de ser obrigatória em viagens aéreas e rodoviárias, a caixa também garante maior segurança em trajetos de carro. "A caixa deve ser confortável e presa com o cinto de segurança no banco traseiro, preferencialmente na parte central. O transporte de animais nos bancos, entre as pernas dos passageiros ou em caçambas de veículos, é proibido pelo Código de Trânsito Brasileiro", ressalta a especialista.
Planejamento do trajeto
Durante a viagem, é importante programar paradas regulares para que o pet possa se hidratar, fazer suas necessidades e se movimentar. Para evitar desconforto, a alimentação deve ser suspensa cerca de três horas antes da partida, e o ambiente do veículo precisa estar climatizado.
Medicamentos com cautela
Caso seja necessário administrar medicamentos para acalmar o animal, essa decisão deve ser tomada exclusivamente após orientação veterinária.