Sempre junto
Porém, viajar de avião não é tão simples e o bichinho precisa se acostumar a passar algumas horas em um espaço pequeno, especialmente quando viaja com o tutor na cabine.
Os animais são parte da família e, ao viajar, muitos tutores não têm onde deixar ou chega a ser impensável não levar o pet junto.
Porém, viajar de avião não é tão simples e o bichinho precisa se acostumar a passar algumas horas em um espaço pequeno, especialmente quando viaja com o tutor na cabine.
Alguns tutores não têm coragem de deixar o cachorro ou o gato viajar no bagageiro e decidem levá-los na cabine, mas para isso é preciso que o pet fique calmo e não faça barulhos que possam incomodar os outros passageiros.
No Brasil, ao contrário de outros países, somente os cães são aceitos como animal de apoio emocional, algo que, comprovando a necessidade clínica, permitiria que o pet acompanhasse o tutor sem a necessidade de uma caixa de transporte. Para entender como funciona, clique em ‘saiba mais’.
“O animal deve passar por um processo de adaptação para se sentir seguro durante o voo. Por exemplo, ao comprar a caixa de transporte do tamanho ideal, a deixe aberta em um local visível para o pet explorar e se familiarizar com o espaço”, explica a professora de medicina veterinária Thaiza Tavares.
A professora também explica que é importante brincar com o cão ou gato quando ele estiver dentro da caixa, também oferecer comidas, para que ele entenda que terá atenção quando necessário. “A última dica é fechar a portinha para ele se acostumar. Comece com alguns minutos de permanência e aumente aos poucos”, explica Thaiza.
Thaiza também indica que se dê banho no animal para evitar mal cheiro no ambiente fechado e aparar as unhas para que o pet não se machuque. Oferecer alimentos leves e água horas antes do embarque, para evitar enjoos e não esquecer de forrar a caixa com tapete higiênico.
O tutor também deve hidratar o animal no aeroporto e depois da viagem, assim como passear e brincar antes do voo, assim o pet gasta energia e tende a ficar mais calmo durante o trajeto.
“Confirme se a companhia aérea aceita transportá-lo e, em seguida, o leve para uma consulta no veterinário para saber se a viagem não prejudicará sua saúde. Com a autorização do profissional, escolha trajetos curtos para diminuir o tempo do pet no avião, evitando crises de ansiedade e desidratação”, conclui Thaiza.
Em 2 anos o interesse por viagens com os pets cresceu no Brasil, o que é rentável para o turismo, mas há uma grande defasagem em relação às companhias aéreas que precisam melhorar. Confira mais no link.
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