Cachorro tem sorte de estar vivo após engolir espeto de churrasco

Os donos de Bear não conseguem explicar como o animal conseguiu pegar o espeto, mas prometeram que tomaram todo o cuidado para que não aconteça novamente

Bear se recuperando da cirurgia e o espeto com pouco mais de 10 cm
Foto: My Family Vets/Mercury Press
Bear se recuperando da cirurgia e o espeto com pouco mais de 10 cm

Uma cadela da raça pastor alemão, de apenas 10 meses, chamada Bear, acabou mordendo mais do que deveria durante um churrasco em família e engoliu o espeto de madeira - que ficou dentro de seu corpo por dois meses.

O dono de Bear, Richard Davidson, de Kettering, na Inglaterra, só descobriu que algo estava errado quando a pet começou a mancar, devido ao espeto que acabou em sua perna – não perfurando por pouco seus órgãos.

A cadela foi levada até uma clínica veterinária, onde passou por uma cirurgia de 75 minutos, para remover o espeto. Os veterinários alertaram aos donos que ficassem mais atentos aos seus animais de estimação durante os churrascos que farão com o fim do isolamento social.

"Como já temos um cão que come de tudo, sempre tentamos ser o mais cuidadosos possível”, contou Richard ao jornal britânico Metro. “Neste caso, nó não notamos quando ele o pegou, ou se tirou do prato de alguém”, continuou. “Nós só percebemos o problema meses depois, quando ela começou a mancar e, aos poucos, foi piorando. Até que a levamos ao veterinário”.

Para os tutores foi uma surpresa quando descobriram que o problema de Bear era um espeto que quase lhe perfurou órgãos vitais, depois de passar pelo intestino.

Não é a primeira vez que a família teve um incidente parecido, pois o outro cão da família, o labrador Keats, precisou ser operado depois de ter engolido uma espiga de milho na cozinha há dois anos.

O veterinário, Riccardo Minelli, que tratou de Bear, disse: "Embora a perna estivesse maciçamente inchada, eu ainda estava esperando algo do tamanho de uma semente, nada tão grande quanto um espeto de kekab”.

Foto: My Family Vets/Mercury Press
Tomografia do abdômen e da pélvis, com uma seta verde apontando para o espeto

"Não havia ferida ou ponto de entrada, então era difícil imaginar como algo assim teria entrado", Riccardo percebeu que a cirurgia era a única opção, pois o espeto estava perto de vasos e artérias que poderiam ter sofrido hemorragias sérias.

Felizmente, Bear fez se recuperou bem e deixou seu tutor sem saber como ela conseguiu engolir aquilo. "Nunca teríamos pensado que uma espetada poderia ter a feito mancar. Ela parecia estar comendo bem e não havia outros sinais de nada errado".

Agora a família afirma que ficará mais atenta a porta da cozinha, para garantir que nada mais do tipo aconteça com seus animais de estimação, pois consideram muita sorte que Bear tenha saído dessa ilesa.