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Um filhote de gato tem muita energia

Olá, amigos do Canal do Pet. Hoje eu vim falar um pouco sobre o filhote de gato. 

Leia mais: O que muda no comportamento de uma gata no cio e o que precisa ser feito

Quem tem um filhote de gato em casa, especialmente os marinheiros de primeira viagem, pode não entender alguns comportamentos dos pequenos que acabam de chegar. E é superimportante lidar da forma correta com isso, visando criar adultos tranquilos e que consigam interagir bem com o ser humano.

Energia que não acaba

Filhotes de gatos, assim como os de cães, costumam ter doses de energia de sobra para “aprontar” todas. Quem tem ou já teve um, sabe: corridas de um lado para outro, tentativas desastradas de escalar locais que ainda são muito altos para eles, curiosidade que não tem fim ou perseguição a qualquer coisa que se mova. Essas são cenas corriqueiras quando convivemos com um gatinho novo e, diga-se de passagem, bem divertidas.

Isso sem falar nos saltos para tentar agarrar com as quatro patas tudo que se movimente, inclusive as pernas ou braços das pessoas, o que pode assustar e até machucar os mais desavisados.

São todos comportamentos naturais, mas que precisam ser bem direcionados para garantir que a convivência seja pacífica e com menos chances de arranhões e sustos.

Por que agem assim?

Gatos são animais com forte instinto de caça. Na natureza, são predadores solitários, que precisam buscar, farejar, espreitar e abater a presa para poderem se alimentar e sobreviver. Toda essa “estratégia” demanda habilidades como a capacidade de se moverem em silêncio, a discrição e a concentração com que observam uma presa potencial, o bote certeiro.

Para que sejam esses mestres na arte da caça, eles precisam de treinos. Sim, treinar para ficarem excelentes. E esse treinamento começa ainda na fase de filhote. Ou seja, além da energia de sobra, as brincadeiras que costumam mais gostar têm por objetivo final torná-los perfeitos caçadores, além de ótimos escaladores. O comportamento é instintivo e a motivação surge exatamente daí.


Por isso, além do nível de energia mais alto do que de um adulto, eles gostam tanto de perseguir e de agarrar tudo que se move em sua frente.

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Como agir

Dessa forma, considerando que se trata de um comportamento natural dos felinos, devemos direcionar as brincadeiras para brinquedos e situações que serão agradáveis para todos, pessoas e gatos.

Por exemplo: quando formos interagir com um filhote de gato, é importante não usarmos as mãos e o antebraço para estimulá-lo, pois ele tenderá a agarrar e dar tapas com as pequenas e afiadas unhas. O ideal é ter um brinquedo de pelúcia em mãos para que esse seja o “objeto” das garras afiadas do filhote.

Da mesma forma, devemos estimular o comportamento de perseguir, mas com brinquedos adequados para isso, como aqueles com um ratinho ou pena sintética na ponta, que puxamos e dá a impressão, para o filhote, de um animal em movimento. A diversão para o filhote é garantida: eles ficam alucinados por perseguir a “presa”.

Se você souber brincar com  o filhote de gato não terá nenhum problema
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Se você souber brincar com o filhote de gato não terá nenhum problema

E quando o filhote, mesmo assim, tentar agarrar membros das pessoas, devemos interromper a brincadeira para que fique claro para ele que esse comportamento não gera uma interação bacana com os humanos.

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Essas medidas são importantes especialmente para que o filhote de gato cresça percebendo quais comportamentos têm consequências boas (interação e brincadeiras) e não seja reforçado a pular ou arranhar pessoas.

E, no mais, vale curtir muito essa fase de filhote de gato, que proporciona momentos de muita alegria e divertimento!

Um abraço,

Alexandre Rossi.

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